domingo, 26 de setembro de 2010

Uma saga novaiorquina de final de verão!

Há três dias em Nova York. Vim para a formatura da minha filha, sem palavras para descrever o meu orgulho. Sim, claro que tenho as palavras, a emoção, tudo. Mas não agora, quem sabe num outro post...

Mas a coisa toda é que NY passou por uma onda de calor incrível e, na semana passada, por chuvas e tempestades. E agora calor de novo. Bom, não sei o que acontece, mas sempre que isso acontece, elas vêm, se achando donas do pedaço, das frestinhas, dos espaços mais escondidinhos... E lá estava uma delas, numa frestinha de azulejo do banheiro: uma barata! Estamos, eu e minha filha, monitorando esta barata há dois dias. Ela aparece e se esconde. Já a vi 5 vezes! Mas não consigo matar, ela sempre foge a tempo!

Não sou o tipo de mulher, ou pessoa, que tenha aquele medo enorme de baratas, até pelo contrário, eu mato mesmo, dou uma chinelada e pronto, tudo resolvido! Mas acontece que essa dona barata é diferente, ela some. E é das grandes, daquelas saradas mesmo. Americana, né? Deve andar em restos de lixo com hamburguer, batata frita and Coke®.

Aí percebi que não é nada fácil a convivência com ela. Ela está morando numa fresta perto de shampoos, condicionadores, sabonetes líquidos, pentes, exfoliantes... Imagina tomar banho e pegar um shampoo, com medo que ela a ataque de frente? Sim, elas fazem isso! E as toalhas de rosto e de banho? Tudo tem que ser chacoalhado antes. Ai, meu Deus, os olhos viraram olhos de falcão, sabe? Quando a gente senta (com medo de ela estar lá também!) e fica rastreando o banheiro inteiro, do teto ao piso. Tudo, tudo, tudo.

Já enchi a casinha dela, a tal da frestinha do azulejo, com água quente e perfume, minhas únicas armas até então. Porque eu de chinelo na mão já cansei, perdi meu tempo e nada. Hoje vou ter que tomar alguma providência mais venenosa.

Na internet tem um moleque que explica bem essa situação, é bem hilário. Ele fala que a barata é a prova de que Deus não existe! Mas eu creio em Deus, e acho que a barata deve ter algum sentido divino, mas juro que ainda não alcancei tal glória e sabedoria.

Mas não tem jeito, tudo, e aqui eu digo com veemência, tudo mesmo!, que raspe ou encoste na gente, a gente pensa: é a barata! E as coisas vão tomando uma proporção maior, até no quarto. Costumo fazer uma verdadeira inspeção antes de dormir, sempre, em qualquer lugar. Olho travesseiros, lençol, edredon, tudo. Imagina agora! Só sei que tenho aqui hoje 3 pacotinhos, um de bala, um de batata Ruffles e um de castanhas e nozes, cada um fechado com uma piranha. Bem fechados!!!!

Socorro!!!

Bom, enquanto escrevo, olho ao redor para ver se não há nada nas minhas sacolinhas da Sephora, da Ricky's ou da Victoria Secret. Já pensou? E elas adoram se enfiar em sacolinhas!

Mas, para mim está sendo um teste de paciência e auto-controle. Isso pode ser bom, vamos pensar por este lado. Pode me fazer crescer como pessoa! Só não me venham com lagartixas, pelo amor de Deus! Aí eu vou para um hotel!

Beijos!

4 comentários:

  1. Paranóia total....
    Rodoxx nela, se é que tem aí, senão algo parecido, mas com outro nome.

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  2. Tem sim, Rita, tem um monte de coisa, mas ela entra pelo cano e foge. Ou seja, ela não entra pelo cano!
    Bjs
    Yo

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  3. Estou me mordendo de inveja da barata que virou post no seu Blog.
    Receita caseira que afujenta barata, mas o cheiro é tristinho: cebolas! Qdo estava na faculdade fizemos um estudo sobre baratas e descobrimos que elas comem de tudo (tudo mesmo!!!!)até cimento, mas cebola é desesperador para a pobrezinha da barata, mesmo as americanas!
    Boa sorte!

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  4. Jura??? Cebolas? E é só colocar lá?
    bjs
    Yo

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