quinta-feira, 17 de junho de 2010

Gripe, resfriado, sinusite e eu quero minha mãe!


Inverno chegando, estou em São Paulo. Temperaturas de 7º a 20ºC num mesmo dia, e este dia é azul, lindo e seco. Seco o suficiente para ressecar alguma coisa entre o nariz e o cérebro que eu não sei bem o que é. Os médicos sabem, claro, e todo mundo sabe que eles sabem: virose!

Começa com aquele não sei o quê que faz doer aqui e ali, até atrás do joelho! Bom, pelo menos a gente se lembra que nossos joelhos têm outro lado, o de trás! E é até mais bonitinho que o da frente, pois não se parece nem um pouco com a cara amassada de um bebê, mas o fato é que hoje meus joelhos doem na parte de trás, e isso não é nada bonitinho.

E a gente segue o dia num experimentar de sensações de uma recuperação de memória corporal incrível! Nossa, eu nem me lembrava que eu tinha um septo! Sim, hoje eu tenho. E os ossos da face? Hoje lembrei que tenho vários!! É só ir passando a mão e, onde doer, é um osso, ou uma cavidade, ou um corneto, ou um seio. O maxilar doi! Os dentes doem! O que fizeram comigo de ontem pra hoje? Será que apanhei durante a noite? Bom, é claro que não tem definição melhor, o verbo é muito bom: "apanhei" um resfriado! E apanhei muito esse resfriado!!

Remedinhos, chazinhos, vitamina C, injeção (ah, essa é a tal da 'Levanta Defunto', a boa!), anti-inflamatórios, anti-isso, anti-aquilo. Anti-gripal! Mas será que funcionam mesmo? Para mim eu já entendi, em tantos invernos e mudanças de estação, são 7 dias de qualquer jeito, com ou sem remédios. Essa é a média básica do castigo. E a cama chama. Às vezes (e quase sempre), a gente não pode atendê-la, mas ela chama e chama e chama. Bom, nem preciso dizer que sucumbi. Estou blogando da cama. E sinto a febre voltando, me fazendo sentir como uma chaleira, parece que daqui a pouco vai sair fumacinha das orelhas... Ai, onde chega a pessoa.

E, não importa onde nem como, quero minha mãe, fazendo carinho na minha cabeça e me fazendo acreditar que vai passar.

No meio disso tudo, me liga minha filha, do outro lado do planeta, quase afônica, com febre e dor atrás dos joelhos!!! Ah, e eu não estou lá para fazer aquela gemada quentinha. Aquela gemada que traz a cura, o bem-estar, a felicidade de amar e ser amada, o carinho de mãe. Filha, tô aqui, e juro: vai passar!

E outros dias virão, e nos farão esquecer que a gente tem um septo, graças a Deus!

Beijos, e boa gripe para quem teve a infelicidade de apanhá-la!

5 comentários:

  1. Só mesmo uma pessoa maravilhosa como vc pra fazer esse link entre três gerações sua mãe , vc e nossa filha. Lindo.
    Amo vc

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  2. Ah, que lindo, Amore!
    Bem-vindo à nossa gripe!
    Bjs
    Yo

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  3. AIII, DEUS, FAZ DOIS MESES QUE ESTAMOS UNIDAS EU E ELA, A GRIPE É CLARO
    SOMOS JA UMA SÓ....
    ANTIBIOTICOS, ANTINFLAMATORIOS, JA NEM ME SINTO MAIS TÃO SÓ, RSRRSRS
    MAS PARA SER SINCERA, NÃO CONSIGO ME ACOSTUMAR COM SUA PRESENÇA, ACHO QUE TEMOS TEMPERAMENTOS MUITO DIFERENTES, KKKKKK
    BJOCAS

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  4. É isso aí, Ivani! Manda essa gripe plantar batata!! Que coisa mais fora de moda!!!
    Quando há incompatibilidade de gênios, tem que pedir o divórcio! Rompa com ela! Dou o maior apoio!!!
    Bjs
    Yo

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